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Em um ano, três outros acidentes podem ter tido o consumo de bebidas alcoólicas como elemento decisivo. No caso mais recente, ocorrido no dia 31 de julho, o jovem Jéferson Dionísio dos Santos, de 18 anos, atropelou sete pessoas em Colombo, na região metropolitana. Uma mulher de 27 anos e a filha dela, de 11 meses, morreram e três pessoas foram hospitalizadas.

Em depoimento, Santos teria assumido que consumiu "tubão", vodca e cervejas. Exame de dosagem alcoólica apontou concentração de 0,475 decigramas de álcool por litro de sangue. Depois de ter bebido com amigos, o rapaz pegou o carro da mãe e perdeu o controle do veículo, causando o acidente.

O inquérito policial foi concluído nesta terça-feira (10) e o rapaz foi indiciado por homicídio doloso (quando há intenção de matar) e por lesão corporal grave. Além de ter consumido bebidas alcoólicas, Santos não tinha habilitação para dirigir.

Outro caso aconteceu em dezembro do ano passado, quando Eduardo Miguel Abib cruzou sinal vermelho e bateu de frente a um Citröen C3 ocupado por integrantes de uma igreja evangélica. Quatro pessoas morreram no local e outra ficou gravemente ferida. Há suspeitas de que Abib estivesse alcoolizado, mas, na ocasião, o rapaz se negou a fazer o teste do bafômetro. O jovem ficou preso por cinco dias, na ganhou liberdade provisória e foi solto.

O terceiro caso aconteceu em outubro de 2009. Krystopher Martins Salvador Lopes, 20 anos, torcedor do Coritiba, atropelou dois torcedores do Atlético Paranaense, depois de um jogo entre as duas equipes. João Henrique Mendes Xavier, 21 anos, morreu no acidente.

Caso Carli

Outro caso, ocorrido em Curitiba há um ano e três meses, envolvendo um acidente de trânsito e consumo de bebidas alcoólicas voltou à tona nesta semana. Nesta terça-feira, o ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, apontado como responsável pelo acidente que matou dois jovens prestou depoimento pela primeira vez.

Na audiência realizada na sede do Tribunal do Júri, no Centro Cívico, Carli disse que não se lembra do acidente. O ex-deputado admitiu que bebeu antes de assumir a direção do veículo dele na madrugada de 7 de maio de 2009, quando ocorreu o acidente.

A decisão sobre se o ex-parlamentar será julgado em júri popular ou por um juiz singular não será anunciada nesta terça-feira. O juiz vai aguardar os depoimentos de duas testemunhas, programados para ocorrer por meio de carta precatória. Após estas oitivas - que não têm datas definidas - o magistrado terá 25 dias para proferir a decisão.

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