O boato de que poderá haver paralisação no transporte coletivo de Curitiba nesta quinta-feira (25) levou o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Paraná (Setransp) a pedir o apoio da Polícia Militar. O sindicato patronal temia a realização de piquetes que impediriam a saída dos ônibus durante a madrugada. Até as 21h45 desta quarta (24), a assessoria da Polícia Militar não havia informado como seria o esquema de segurança.
O boato sobre a existência da greve surgiu depois que vários panfletos apócrifos foram espalhados pela cidade durante os dois últimos dias. O sindicato que representa motoristas e cobradores da região já fechou acordo salarial com os donos das empresas e diz não ter interesse em paralisações. "Quem está entregando os panfletos não é da categoria", afirmou o presidente do sindicato de motoristas e cobradores, Denílson Pires.
Nesta quarta, o sindicato das empresas de ônibus também esteve no Ministério Público do Trabalho para alertar sobre o problema e conversou com a Urbs. "É uma situação pontual de interesses dentro do sindicato dos trabalhadores que teria um grupo dissidente", acredita o presidente do sindicato patronal, Aírton Amaral.
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