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Brasília – A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião do Diretório Nacional do PT, neste fim de semana, em São Paulo, mudou a pauta do encontro. Temas polêmicos, como o afastamento definitivo do deputado Ricardo Berzoini (SP) da presidência do partido e uma presença menor dos paulistas no comando da legenda não serão discutidos para evitar constrangimentos ao presidente Lula.

O único tema mais delicado que pode ser tratado deverá ser colocado em pauta pelo próprio Lula. O presidente deve informar ao partido a disposição de abrir espaço aos aliados no próximo mandato, o que implicaria na diminuição da presença do PT no governo. Há petistas que apostam, até mesmo, que Lula irá informar ao partido que o PMDB terá mais espaço que o PT no seu segundo mandato e que não admitirá chiadeiras.

Lula tem afirmado que a maioria dos 83 deputados federais eleitos do PT em outubro foi beneficiada pelos seus votos. Não fosse a sua força política, o PT, que sofreu grande desgaste nos últimos quatro anos, teria murchado, dizem interlocutores do PT. "Acho que o presidente dirá que o PT não espere ser hegemônico no seu segundo mandato. Que ele não foi um presidente que se elegeu sozinho. Teve o apoio de muitas forças que irão participar do seu novo governo", informou Carlos Wilson (PE), ex-presidente da Infraero e um dos petistas próximos a Lula.

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