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O governo do Maranhão quer que o navio graneleiro Vale Beijing, que está com vazamento na estrutura, seja levado para outro local ainda mais distante da costa.

Na terça-feira, a embarcação – que estava atracada no Terminal Ponta da Madeira, em São Luís – foi rebocada para um local distante 11 quilômetros da costa (seis milhas náuticas), onde técnicos estão avaliando os danos.

O governo do Maranhão considera que, apesar de ser remota a possibilidade de naufrágio, não pode correr o risco de que isso ocorra no local onde o navio está encorado agora. A medida prejudicaria a movimentação do Porto de Itaqui, terminal operado pelo Estado, e provocaria risco de danos ambientais.

A governadora Roseana Sarney (PMDB) solicitou uma reunião com o presidente da Vale, Murilo Ferreira, para discutir o assunto. Eles deverão se encontrarão amanhã, em São Luís.

A Vale disse que não comenta a agenda do presidente da empresa. A assessoria do governo estadual disse que a reunião será fechada.

A assessoria da mineradora disse que está acompanhando o problema no navio como proprietária da carga de minério de ferro. A reportagem não conseguiu falar com representantes da empresa coreana STX Pan Ocean, dona do navio.

A embarcação apresentou uma ruptura nos tanques de lastro durante operação de carregamento de minério no sábado. O navio tem 361 metros de comprimento e 65 metros de largura e capacidade para 400 mil toneladas de minério.

A Capitania dos Portos do Maranhão, que acompanha o problema do navio, disse hoje que a embarcação continua estável e que os técnicos ainda não concluíram a avaliação para saber a extensão do dano. Não há informação sobre vazamento de óleo combustível nem de minério.

A Secretaria de Meio Ambiente do Estado e a Superintendência do Ibama no Maranhão também estão acompanhando as medidas que estão sendo adotadas pela proprietária do navio.

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