Estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) decidiram em assembleia que terminou às 22h40 desta segunda-feira (7) manter a ocupação do prédio da reitoria, iniciada na última terça-feira (1º). O grupo de cerca de 400 universitários recusou, por unanimidade, a proposta apresentada pela reitoria durante negociação esta tarde.
A decisão foi tomada minutos antes do prazo dado pela Justiça para a desocupação do prédio sem o uso de força policial. De acordo com a determinação judicial, os estudantes que pedem a saída da Polícia Militar (PM) do campus devem deixar o prédio até as 23h de desta segunda. Com o descumprimento da decisão, a reintegração de posse pode ocorrer com a ajuda da polícia.
Segundo Rafael Alves, estudante que participou das discussões com os representantes da reitoria, os termos são insuficientes e pouco avançaram em relação ao proposto na negociação de sábado (12). O único ponto novo, de acordo com ele, é a promessa de que nenhum aluno será processado administrativamente, mas os responsáveis por depredação do patrimônio da instituição, entretanto, poderão ser responsabilizados.
Além disso, a administração da USP se comprometeu a incluir os alunos nos debates para aperfeiçoamento do convênio com a Polícia Militar e rever os processos administrativos envolvendo os estudantes e funcionários. A polícia passou a fazer a segurança da universidade após a morte de um aluno em uma tentativa de assalto dentro do campus.
-
Green Deal Global, COP30 e biodiversidade: o que Macron e Lula acordaram sobre a Amazônia
-
Filho do traficante Marcinho VP vira rapper de sucesso idolatrando o tio Elias Maluco, assassino de Tim Lopes
-
Mauro Cid, a prisão e o sigilo
-
“Miami do Sul” tem praias naturais, ilhas exclusivas e terrenos de R$ 3 milhões
Ativista pró-aborto sofre terceira derrota na Justiça contra jovem de 18 anos
Moraes e Dino querem 14 anos de prisão a pai da presidente da associação de presos do 8/1
Depoimento de diretor da PF confirma ilegalidades na detenção de jornalista português
CFM aprova resolução que proíbe uso de cloreto de potássio em abortos
Deixe sua opinião