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"O que aconteceu em Cascavel é pura imprudência", diz Ary Borges da Silva, mantenedor do Canil e Escola Emanuel de Maringá, no Norte do Paraná, e dono do tigre que atacou o menino de 11 anos no zoológico da cidade no Oeste paranaense. Ele cuida de sete animais em Maringá e há três anos teve de enviar o tigre a Cascavel por conta da superlotação do canil, após firmar acordo com a prefeitura de lá. Com o macho, também foi uma fêmea que morreu no ano seguinte. "Aqui os animais eram bem cuidados, foram para lá, e coitados, caíram em uma arapuca. Ficou claro que falta cuidado e segurança."

Ele reclama ainda que tentou reaver o animal diversas vezes, mas por conta da burocracia ainda aguarda a devolução. Depois do incidente, Silva afirma que entrará com uma ação exigindo que o felino volte o quanto antes para a cidade.

O criador tem autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para criar os felinos e diz que nunca ter havido incidentes com os bichos. "Recebemos visitas todos os dias e orientamos: é preciso respeitar as regras e, principalmente, o animal para que tudo seja feito em segurança."

Caso Rawell

Ari Borges da Silva ficou famoso em maio deste ano após por ter furtado o leão Rawell, que pertencia a ele, do Criadouro Conservacionista São Francisco de Assis, em Monte Azul Paulista. Segundo Silva, o animal havia sido emprestado provisoriamente, mas estava sofrendo maus tratos.

Após uma disputa entre os donos, que gerou investigação policial, o animal foi retirado de Maringá e atualmente vive no zoológico de Curitiba.

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