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O julgamento começou na tarde de terça-feira (24) e o resultado só saiu na madrugada desta quarta-feira (25) | Hugo Harada/ Agência de Notícias Gazeta do Povo
O julgamento começou na tarde de terça-feira (24) e o resultado só saiu na madrugada desta quarta-feira (25)| Foto: Hugo Harada/ Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • Thiago Klemtz foi assassinado em agosto de 2009

O ex-policial militar Omar Assaf Júnior foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado pela morte do estudante de Direito Thiago Klemtz de Abreu Pessoa, em agosto de 2009, em Curitiba. O julgamento começou na tarde de terça-feira (24) e o resultado só saiu na madrugada desta quarta-feira (25). Assaf Júnior era policial quando o crime foi cometido e foi expulso da corporação em abril do ano passado.

De acordo com o assistente de acusação Samir Mattar Assad, durante a tarde foram ouvidas oito testemunhas. Os jurados consideraram o réu culpado de homicídio duplamente qualificado – crime cometido por meio cruel e sem chance de defesa da vítima. Um terceiro qualificante – motivo fútil – foi derrubado.

Como o ex-policial está foragido, o juiz deve emitir contra ele um mandado de prisão. O crime ocorreu em 16 agosto de 2009 e ficou nacionalmente conhecido como "Massacre do Bar Harmonia".

O acusado chegou a ser preso por duas vezes – uma em flagrante, após o crime; outra, por um mandado de prisão temporário. Os advogados dele, no entanto, entraram com pedidos de habeas corpus, que foram concedidos pela Justiça. O crime

Thiago Klemtz de Abreu Pessoa foi morto na madrugada de 16 de agosto de 2009, na saída de uma festa ocorrida na Sociedade Harmonia, no bairro Bigorrilho, em Curitiba. Ele foi atingido por dois tiros no tórax e um na cabeça, cerca de uma quadra do clube.

Na época, testemunhas disseram à polícia que a vítima e um grupo de amigos foram expulsos da festa depois de uma confusão. O grupo teria agredido um dos seguranças da casa noturna e, após terem sido expulsos, teriam começado a atirar pedras no telhado do clube.

Segundo testemunhas, depois de efetuar o primeiro disparo, o então policial ainda teria trocado o carregador da pistola para atirar novamente em Thiago que pedia para não ser morto.

O policial Omar Assaf Júnior foi preso em flagrante. Segundo a polícia, o crime foi cometido com uma pistola ponto 40, a arma da corporação. Em 26 de agosto de 2009, ele foi preso e indiciado por homicídio triplamente qualificado.

Familiares e amigos do estudante protestaram em frente ao tribunal nesta terça-feira (foto: Hugo Harada/ Agência de Notícias Gazeta do Povo)

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