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Lista das pessoas que estão impedidas de deixar o país:

George Raymond Buck III (americano), presidente da Chevron;

Erick Emerson (brasileiro), gerente de perfuração da Chevron;

Flávio monteriro (brasileiro), gerente de segurança, saúde e meio ambiente da Chevron;

João Francisco de Assis Neves Filho (brasileiro), engenheiro de plataforma;

Mark Thomas Lynch (americano), geólogo;

Alexandre Castellini (francês), engenheiro de reservatório;

Jason Warren Clendenen (americano), engenherio de perfuração;

Glen Gary Edwards (americano), engenheiro;

James Kevin Swain (americano), engenheiro;

Clifton Edward Menhennitt (australiano), geólogo;

Johnny Ray Hall (australiano), gerente de perfuração de poço;

Guilherme Dantas Rocha Coelho (brasileiro), diretor-geral da Transocean no Brasil;

Michel Legrand (francês), gerente-geral da Transocean no Brasil;

Gary Marcel Slaney (canadense), superintendente de offshore;

Ian James Nacarrow (australiano), supervisor de plataforma;

Biran Mara (inglês), sondador;

Patrícia Maria Bacchin Pradal (brasileira), gerente de desenvolvimento de negócios e relações governamentais da Chevron

Dezessete executivos da Chevron e da Transocean Brasil estão impedidos de deixar o Brasil sem autorização judicial. O pedido feito pelo procurador da República de Campos Eduardo Santos de Oliveira foi concedido, por liminar, pela 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro na noite de sexta-feira (16), durante plantão judiciário, às 22h20m. A Polícia Federal já foi acionada e os envolvidos terão que entregar "oportunamente" os passaportes em Campos.

Segundo a decisão, assinada pelo juiz Vlamir Costa Magalhães, a liminar foi concedida devido a investigação em curso para apuração do possível cometimento de crime contra o meio ambiente proveniente do vazamento de óleo na Bacia de Campos, em novembro de 2011, e também pelo o ocorrido na última semana.

Segundo a decisão, os executivos são ligados à direção das empresas responsáveis pelos vazamentos. Entre eles, há americanos, brasileiros, franceses, australianos, um inglês e um canadense. Procurada a Chevron informou, através da assessoria de imprensa, que ainda não havia sido notificada e que estava procurando o departamento jurídico para se manifestar.

Vazamento

O vazamento foi anunciamento pela Chevron na quinta-feira (15). Neste sábado, a Marinha detectou uma tênue mancha de óleo com cerca de um quilômetro de extensão no Oceano Atlântico.

A mancha está a 130 quilômetros do litoral do estado do Rio de Janeiro, na região do Campo de Frade, onde aconteceu o vazamento, causado por uma rachadura no fundo do mar, atestou comunicado conjunto da Marinha, da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

O vazamento foi identificado a três quilômetros de distância do poço da Chevron que teve de ser selado em novembro após o vazamento de 2,4 mil barris de petróleo.

As autoridades anunciaram que no começo da próxima semana haverá uma reunião para avaliar os danos ambientais e coordenar as ações de resposta.

A empresa já é alvo de diversas multas e enfrenta processos que pedem a cassação da licença de operação no Brasil, além do pagamento de inúmeras indenizações.

Ao divulgar o recente derramamento, a Chevron comunicou que vai suspender temporariamente a produção de petróleo no Campo de Frade, que fica na Bacia de Campos, região de onde é extraído cerca de 90% do petróleo do Brasil.

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