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Falhas no projeto, entre elas erro no detalhamento e mau dimensionamento de peças estruturais, foram as causas da queda de uma marquise na Universidade Estadual de Londrina (UEL) que deixou dois mortos e 20 feridos. A instituição irá processar a empresa responsável pela obra.

O resultado, divulgado em entrevista coletiva na própria universidade na tarde desta quarta-feira (15), apontou que, além do projeto, também houve erros na execução da construção. Os principais erros foram: posicionamento incorreto e ausência de ancoragem em armaduras; algumas peças foram executadas em desconformidade com o projeto; o concreto utilizado apresentava resistência inferior à especificada; e também foram detectadas falhas de concretagem.

Durante a coletiva, a universidade também informou que irá processar a empresa responsável pela construção da marquise, a Construtora Mercosul, por danos morais e materiais.

De acordo com a Agência UEL de Notícias, o relatório da Comissão de Sindicância apontou que a somatória desses fatores foi a responsáveis pela tragédia. Com relação à manutenção da obra, a comissão não detectou falhas que pudessem provocar o desabamento.

Foi constatada a existência de acúmulo de água sobre a marquise. Porém, o volume armazenado, segundo a comissão, não representava uma carga significativa para o desabamento.

Acidente

Por volta das 17h do dia 12 de fevereiro, uma marquise do anfiteatro do Centro de Estudos Sociais Aplicados (Cesa) desabou matando o estudante João César Eugênio de Boscoli Rios e ferindo outros 21. Na hora do acidente, mais de quatro mil estudantes estavam no local - sede do 16.º Congresso Brasileiro de Zoologia.

No dia 16 do mesmo mês, foi registrada a morte da segunda vítima do acidente. A bióloga Amanda Lucas Gimeno não resistiu a um traumatismo craniano ocasionado pelo desabamento.

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