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A Polícia Civil prendeu na manhã de ontem em Maringá o empresário Francisco Marco Neto, 26 anos, acusado de vender cartuchos remanufaturados como sendo novos. A prisão foi feita em uma empresa no Jardim Pinheiros III, por agentes da Delegacia de Estelionatos, que também apreenderam aproximadamente mil embalagens de cartuchos de marcas como Lexmark e HP. O empresário foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado (TC). "É um crime de menor potencial ofensivo", justifica o delegado Francisco Caricatti.

O delegado informa que vai comunicar o caso para a prefeitura de Maringá, já que a prisão ocorreu em um estabelecimento comercial que recarrega cartuchos para impressoras e que permaneceu aberto após a prisão do proprietário. O alvará da empresa pode ser cassado com o andamento do inquérito e comprovação das irregularidades comerciais.

Segundo informações da polícia, o esquema fraudulento funcionava há aproximadamente três anos e contava com a participação de três empresas (duas delas fantasmas), que disputavam licitações por meio de pregões eletrônicos para empresas públicas no estado de São Paulo. Entre as vítimas está a Secretaria Estadual de Segurança Pública paulista, que teria comprado os produtos falsificados.

A fraude começou a ser descoberta após a Lexmark receber uma reclamação no serviço de atendimento 0800. O produto suspeito de irregularidade foi encaminhado para uma perícia, que confirmou a falsificação. A companhia de cartuchos acompanhou o caso por seis meses, e a prisão ocorreu uma semana após a polícia maringaense ser comunicada.

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