• Carregando...
Ambientação lembra as rodas de capoeira e de samba no início do século passado | Ricardo Sodré/JLM Produções
Ambientação lembra as rodas de capoeira e de samba no início do século passado| Foto: Ricardo Sodré/JLM Produções

Oito testemunhas já foram ouvidas no processo que julga a empresária Carmem Regina Germano Ulzefer, de 58 anos, acusada de matar a estudante Thiele Castro e atropelar outras 13 pessoas, após invadir uma lanchonete em Cascavel, no Oeste do estado, com uma caminhonete. Segundo reportagem do telejornal Bom Dia Paraná, só falta o juiz ouvir uma testemunha.

O depoimento de Adonias Oliveira de Souza é considerado o mais importante, pois o rapaz estava junto com a empresária, dentro do carro, na hora em que ela invadiu a lanchonete e atingiu as pessoas. Nesta quinta-feira (22) foram ouvidas as testemunhas de defesa, mas o rapaz não prestou depoimento porque está viajando.

De acordo com algumas testemunhas, Adonias teria incentivado a empresária a acelerar a caminhonete em direção à lanchonete. "Tem alguns depoimentos repetidos, de mais de uma pessoa, de que alguém no veículo falava: vai, vai. Como que incentivando a empresária a avançar e adentrar no estabelecimento com o veículo", afirmou a advogada de acusação Solange Machado.

O marido da empresária prestou depoimento nesta quinta-feira, mas na condição de informante. Ou seja, não pode ser punido caso esconda a verdade. Carmem e o advogado de defesa não comentaram o depoimento.

O caso

No dia 4 de fevereiro, a empresária Carmem Ulzefer invadiu um bar com uma caminhonete Mitsubishi. A suspeita é que ela queria atropelar uma suposta amante de seu marido, mas acabou atingindo 14 pessoas. Carmem é acusação de homicídio doloso (aquele em que há intenção de matar), e mais 13 tentativas de homicídio.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]