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A família de um adolescente que morreu no sábado (7) em Curitiba descobriu durante o velório que havia recebido o corpo errado. A troca foi descoberta com a abertura do caixão em que deveria estar o corpo de Diego Sanches Fernandes, 14 anos. No lugar estava o corpo de Alex dos Santos Gomes, de 16 anos.

Alex e Diego morreram afogados em uma cava no Campo do Santana, em Curitiba. Os corpos dos dois rapazes foram resgatados pelo Corpo de Bombeiros no final da noite de sábado e deram entrada no Instituto Médico Legal (IML) por volta das 2 horas da madrugada de domingo (9).

De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), órgão que administra o IML, os rapazes não tinham documentos e por isso não foi possível fazer o reconhecimento pela impressão digital. Por isso, um familiar foi chamado para fazer o reconhecimento e liberar o corpo. Segundo a Sesp, houve erro do familiar no momento da identificação.

O corpo de Alex foi então encaminhado para a funerária e depois entregue para a família de Diego. Quando o erro foi descoberto, o corpo voltou para o IML. Segundo a Sesp, os corpos permaneceram trocados por cerca de uma hora e meia.

Vanessa Cristine, tia de Diego, porém, contesta a informação de que o erro teria partido da família e diz a troca foi feita pelo IML e pela funerária. Ela contou que o reconhecimento foi feito por um tio do garoto, que também teria ajudado nas buscas e no resgate do corpo. "Os dois eram muito diferentes, altura diferente, um tinha tatuagem e o outro não. Não tem como algum da família de enganar", afirmou. Outro caso

No começo de abril, um caso semelhante foi registrado. A família de Jhonatan Souza Alto, 17 anos, recebeu o corpo de um rapaz não identificado. Jhonatan foi morto a pauladas pela própria mãe após chegar embriagado em casa, no bairro Cidade Industrial. Como a mãe da vítima foi presa, o corpo foi reconhecido por uma tia que não o via há 15 anos.

Depois do reconhecimento, o corpo foi enviado para São Carlos, interior de São Paulo, onde foi enterrado. O IML então constatou que o corpo de Jhonatan continuava nas dependências do instituto e que o corpo enviado para São Carlos era de um desconhecido.

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