O último fim de semana na grande Curitiba pode bater novos recordes de violência. Das 18 horas de sexta-feira às 17 horas de ontem foram registrados 22 homicídios. Contabilizando-se apenas as ocorrências entre as 0 hora de sábado e 17 horas de domingo somam-se 19 mortes por arma de fogo, arma branca e agressão. O fim de semana anterior é até agora o mais violento do ano. Em 48 horas, foram registrados 23 prováveis homicídios, segundo boletins do Instituto Médico-Legal.
Neste fim de semana, além das mortes por arma de fogo, arma branca e agressão física, foram registrados também três mortes por causas a apurar, seis por acidente de trânsito, uma por queimadura, uma por atropelamento de trem, duas por queda e uma por enforcamento.
Dentre os casos registrados, o que mais chamou a atenção foi um duplo homicídio cometido na madrugada de sábado, no Umbará. De acordo com a Delegacia de Homicídios, ainda não há pistas sobre o assassino de Marlene de Aguiar Souza, de 32 anos, e do filho dela, Lucas Aguiar Miranda, 16. Cada um levou pelo menos quatro tiros. Marlene, pela posição em que foi encontrada, foi colocada de joelhos antes de ser morta. Investiga-se se os assassinatos foram motivados por rixa ou envolvimento com drogas.
No Uberaba, Carlos Alberto da Rocha Júnior, de 17 anos, foi assassinado com 11 tiros na casa de seus pais, no sábado pela manhã. No Cajuru, Douglas Rio Branco Buegari, 17, foi morto na noite de sexta-feira, depois que se reuniu com colegas perto do trilho do trem para mostrar o pagamento de seu 13º salário. Ele foi encontrado sem o dinheiro. Érica Alves da Silva, de 22 anos, morreu atropelada ao tentar atravessar os trilhos por entre a composição, na manhã de sábado, na Avenida Ayrton Senna da Silva, em Pinhais.
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