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O início da formação na Academia da Polícia Militar do Guatupê dos 2,5 mil candidatos a policiais militares e bombeiros cuja contratação foi autorizada pelo governador Beto Richa na última quarta-feira pode demorar de três a quatro meses após o fim da correção das provas do concurso de 2009. A informação foi confirmada ontem, pela coordenadora da Coor­­dena­­doria de Processos Sele­­tivos da Universidade Esta­­dual de Londrina (UEL), Elaine Fernandes Mateus. A instituição foi responsável pela aplicação do concurso da PM.

De acordo com ela, esses processos seletivos levam, em média, de 90 ou 120 dias para a conclusão de todas as etapas. Apesar disso, ela esclarece que não é uma previsão definitiva. "A gente está trabalhando no cronograma. É um processo longo. Cada etapa tem sua fase de recurso e resposta de recurso. Não vou te dizer agora precisamente quanto tempo leva", afirmou. Há 275 candidatos soldados e 51 a bombeiros que já passaram por todas as etapas do processo e podem ser chamados para o treinamento.

A UEL pediu ao governo do estado R$ 204 mil em um termo aditivo para corrigir as provas discursivas de mais 10.233 candidatos que prestaram o concurso, enviar correspondências de convocação para os concorrentes e fazer exames psicológicos nos primeiros 3 mil candidatos aprovados no exame físico. A solicitação estava em análise na Casa Civil.

Segundo Elaine, assim que o contrato for assinado, as provas devem ser corrigidas em dez dias úteis. "A gente está trabalhando no edital. Não tenho uma data definida para dizer. São várias outras etapas. Isso vai levar aproximadamente três, quatro meses até que eles possam ser convocados para fazer a escola, participarem do curso de formação", contou.

Contestação

A UEL contestou a informação de que, em tese, 2.300 provas discursivas corrigidas deveriam ter sobrado, conforme reportagem da Gazeta do Povo publicada na quinta-feira. Segundo Elaine, foram corrigidas 6.879 provas, conforme pede o edital do concurso. De acordo com o edital, seriam corrigidas as questões discursivas dos candidatos que obtiverem pelo menos 24 pontos, dentro do limite de quatro vezes o número de vagas, seguindo a ordem de classificação. O edital do concurso previa 1.100 vagas para soldados da PM e 400 para bombeiros.

Do total de provas corrigidas, 6.645 candidatos foram aprovados, segundo Elaine. Ela ressalta que todas as outras etapas após a prova são eliminatórias e, por isso, o contingente de candidatos foi diminuindo. "Depois dessa prova, que foi objetiva, com questões discursivas, teve outras três que foram a de aptidão física, a psicopatológica e a de exame médico e análise social. Os candidatos foram sendo reprovados, considerados não aptos no caminho", explicou.

Elaine informou ainda que a UEL não foi contratada sem licitação, mas na modalidade dispensa de licitação, que é prevista em lei.

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