Fórmula inclui envolvimento da comunidade

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Na Escola Municipal Edirce Neneve de Carvalho, de Diamante do Sul, que também foi destacada no levantamento, o ponto alto do projeto pedagógico não acontece em sala de aula. É no pátio, durante o recreio, que as crianças desenvolvem atividades recreativas e lúdicas, consideradas pelo diretor Clóvis Ângelo Bartieri as iniciativas que fazem o aprendizado funcionar. "Os alunos nunca ficam ociosos. Podem escolher se querem assistir a um DVD educativo, jogar xadrez ou praticar esportes", conta.

A aproximação entre a teoria e a prática também teria colaborado para despertar o interesse dos alunos. Um exemplo é o trabalho que discorria sobre animais ameaçados de extinção e que resultou numa viagem a Cascavel, para visitar o zoológico. A valorização dos professores aliada à liberdade de trabalho seriam os motivadores desse modelo. Na outra ponta, a participação dos pais faz diferença. "Eles sabem que não virão apenas pegar boletim ou para levar dura. São chamados para ouvir elogios sobre o desempenho e são convidados a participar de todas as decisões da escola", afirma o diretor.

A inclusão da Escola Municipal Getúlio Vargas, a única de Ibema, entre as surpresas do estudo também se deve ao envolvimento da comunidade e ao reconhecimento do valor dos professores. O plano de carreira ampliou os salários em 70% em média. Além disso, há cursos constantes de capacitação e incentivo para a formação de nível superior. "Com os professores preparados e motivados, os alunos rendem mais", garante a secretária municipal de Educação, Cultura e Esporte, Sandra Regina Lessak. (KB)