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Unidade de saúde lotada: frio aumenta índice de doenças respiratórias | Valterci Santos/Arquivo Gazeta do Povo
Unidade de saúde lotada: frio aumenta índice de doenças respiratórias| Foto: Valterci Santos/Arquivo Gazeta do Povo

Prevenção

O Paraná não registrou casos de transmissão da influenza A (H1N1) no próprio estado – os casos confirmados são de pessoas que viajaram ao exterior e foram contaminadas lá. No entanto, cuidados básicos devem ser seguidos por quem esteve em outros países ou teve contato recente com um viajante:

Higiene

Lavar as mãos com água e sabão depois de tossir ou espirrar e depois de usar o banheiro, bem como antes de comer e de tocar os olhos, boca e nariz.

Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies.

Usar lenço de papel descartável.

Proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar.

Em casa

Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até dez dias após o início dos sintomas).

Fechado

Evitar aglomerações e ambientes fechados.

Luz

É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar para eliminar possíveis agentes das infecções respiratórias.

Fonte: Ministério da Saúde

A diminuição da temperatura tem provocado aumento nos casos suspeitos da influenza A (H1N1), popularmente conhecida por gripe suína. No intervalo de uma semana – mesmo período em que foram confirmados os três primeiros casos da gripe no estado – os casos suspeitos da doença no Paraná passaram de sete para os atuais 21. Os dados são dos boletins epidemiológicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O motivo do aumento, de acordo com a Sesa, é a chegada do inverno, que favorece o aparecimento de doenças respiratórias.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) adverte que o Brasil deve esperar um aumento ainda maior de casos nas próximas semanas, justamente por conta da mudança de estação. A OMS também disse estar preocupada com a situação no Cone Sul, principalmente com Chile e Argentina. Em apenas três dias, mais de 1,1 mil novos casos foram registrados no Chile, elevando o total para 4,3 mil e com quatro mortos. Na Argentina, são 1.010 casos, com sete mortes.

Os três casos confirmados no Paraná, inclusive, são de pacientes que estiveram na Argentina: uma criança da região de Curitiba, uma profissional da área da saúde de 40 anos da capital e um empresário de 26 anos de Foz do Iguaçu. Os pacientes estão se recuperando e não precisam de internação hospitalar, segundo a Sesa.

O Paraná tem 21 casos suspeitos de gripe suína, seis em monitoramento e 73 descartados. A assessoria de imprensa da Sesa diz que grande parte das suspeitas foi descartada justamente por se tratar de gripe comum.

O presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia, Alceu Fontana Pacheco Júnior, explica que atualmente a transmissão da gripe suína está vinculada à viagem ao exterior ou ao contato com quem viajou. Como não há contaminação interna no estado, só a apresentação de sintomas não caracteriza um caso suspeito. No entanto, ele alerta que em breve iso poderá não ser mais verdade, e a população deve ficar atenta ao sintomas. "Se a pessoa teve febre acima de 38ºC, sintoma respiratório, dor no corpo e fluxo nasal, a orientação é que procure serviço médico e se mantenha em isolamento", orienta Pacheco Júnior.

O Brasil já tem 16 casos autóctones (quando a transmissão ocorre dentro do território nacional). Todos esses casos têm vínculos com pacientes procedentes do exterior. O Ministério da Saúde considera que, até o momento, a transmissão no Brasil é limitada, sem evidências de sustentabilidade da transmissão do vírus de pessoa a pessoa. Ontem foram confirmados mais 25 casos da influenza A (H1N1) no país – o que aumenta para 240 o número de infectados.

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