Com um efetivo de 310 agentes para patrulhar toda a região de Foz do Iguaçu e Guaíra, a Polícia Federal (PF) não consegue barrar a entrada de armas que passa pelos 170 quilômetros do Lago de Itaipu e pela Ponte da Amizade, que liga Foz a Ciudad del Este. Na ponte o desafio é tão grande quanto no lago: fiscalizar cerca de 15 mil veículos e 35 mil pessoas que circulam todos os dias nos dois sentido.
Como é impossível a polícia parar todos os veículos e pedestres que saem do Paraguai em direção ao Brasil, algumas pessoas arriscam-se a passar pela ponte com pistolas, revólveres e munições escondidas em carros, motos ou até dentro de sacolas, caminhando. Em outra frente, traficantes cruzam a fronteira, dia e noite, com armamentos colocados em barcos ou em aviões de pequeno porte.
Segundo a Federação Nacional de Policiais Federais, apesar da necessidade de mais fiscalização, hoje não há infraestrutura adequada para revistar todos os veículos e pessoas que cruzam a Ponte da Amizade. Além da falta de efetivo, o trânsito na ponte ficaria paralisado em razão do alto número de veículos que circula no local.
Para o ex-comandante da Polícia Militar de São Paulo, o coronel Rui César Melo, é preciso monitorar as lojas do outro lado da fronteira para coibir a entrada de armas no Brasil. "Tem que se investigar as pessoas que compram armas no Paraguai para prendê-las no lado brasileiro", diz.
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