O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), afirmou nesta terça-feira em entrevista ao Paraná TV 1.ª Edição, da RPCTV, que não vai repassar integralmente para o usuário o valor da tarifa técnica do ônibus. A afirmação foi feita no dia em que a tarifa de ônibus da cidade subiu de R$ 2,70 para R$ 2,85.
Segundo Fruet, a tarifa técnica, que representa o valor pago às empresas de ônibus por passageiro embarcado, está atualmente em R$ 3,18. Esse valor seria suficiente, de acordo com os cálculos do município, para cobrir os custos do sistema e dar lucro para as empresas.
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Com a tarifa a R$ 2,85, ainda há um déficit de R$ 0,33 por viagem. Até fevereiro, quando está previsto um novo reajuste, a expectativa é de que a tarifa técnica suba mais. Segundo o colunista Celso Nascimento, da Gazeta do Povo, poderá chegar a R$ 3,40.
Fruet disse que não chegará a repassar esse valor para o passageiro. O valor final da tarifa em fevereiro, segundo ele, depende principalmente de três fatores: a renovação do subsídio dado pelo governo do estado; o reajuste do salário dos trabalhadores do sistema; e a inflação do período.
O prefeito afirmou ainda que a ideia é tentar não aumentar demais a tarifa para recuperar usuários para o sistema - o que também ajuda a ter mais receita.
Metrô
Sobre o metrô, que no momento está embargado por decisão do Tribunal de Contas do Estado (TC-PR), Fruet diz ser favorável à retomada da obra. Mas disse que não fará nenhuma "loucura".
Segundo ele, a paralisação do edital faz com que a cidade hoje perca R$ 500 mil por dia, já que o dinheiro oferecido pelo governo federal a fundo perdido, no montante de R$ 1,8 bilhão, mais o financiamento, de R$ 1,4 bilhão, - totalizando R$ 3,2 bilhões -, não têm correção.
"Se demorar demais, se não tiver correção, evidente que teremos que rever", afirmou.
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