Funcionários de escola de inglês fechada vão à Justiça do Trabalho

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Os funcionários da escola de inglês do bairro Novo Mundo, em Curitiba, que foi fechada repentinamente na última terça-feira (8), vão entrar com uma ação na Justiça do Trabalho por causa do ocorrido. Eles alegam que não foram avisados do encerramento da empresa e que ainda não tiveram nem seus salários pagamos, muito menos tiveram seus vínculos empregatícios encerrados.

A escola de inglês, uma franquia da empresa Wise Up, funcionava há dois meses com problemas, segundo conta um dos funcionários, Eduardo Liporacci. O responsável pela escola – a pessoa que comprou a franquia da empresa – já estaria ausente da instituição e alegava, segundo o empregado, alguns problemas para realizar possíveis cortes e transferências. Porém, o homem teria fechado a escola sem dar satisfação aos alunos e funcionários.

Sem poder encerrar o vínculo empregatício, eles precisaram ir ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para entrar com um processo de encerramento de contrato de trabalho, mesmo sem a presença do empregador. "Nós já fomos até a casa dele e não o encontramos. Ele simplesmente sumiu", alega o empregado da escola. Segundo ele, os funcionários teriam recebido uma carta do MTE para começar a procurar outro emprego.

A reportagem tentou entrar em contato com o advogado do responsável pela escola por e-mail na quarta-feira (9), mas não obteve resposta. Mais uma vez, nesta quinta-feira (10), a reportagem tenta novo contato com o advogado para obter um posicionamento dele a respeito do caso.

Segundo a empresa Wise Up, toda a assistência aos alunos é oferecida para que eles não percam as aulas e possam ser transferidos para sedes próximas ao bairro Novo Mundo. Ainda de acordo com a empresa, os estudantes do curso de línguas não terão qualquer prejuízo por causa do fechamento da sede franqueada. Ao dono da franquia, a empresa pediu que ele realizasse seu desligamento do nome da empresa, ou seja, ele não poderá mais usar a marca para abrir escolas. A empresa ainda disse que não pode se responsabilizar pelos empregados porque eles não são ligados diretamente à Wise Up, e sim à empresa aberta pelo franqueado.