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A Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar) determinou uma auditoria para esclarecer o vínculo da instituição com o líder sem-terra Valmir Mota de Oliveira, conhecido como Keno, que foi morto no último dia 21, durante uma nova invasão da fazenda da multinacional Syngenta Seeds, em Santa Tereza do Oeste. Reportagem da Gazeta do Povo desta quarta-feira (31/10) mostra que Keno era contratado do projeto sobre nutrição escolar desde 1.º de abril e ganhava R$ 2.358,28 por uma jornada diária de oito horas, de segunda a sexta-feira.

O superintendente da Fundação, Paulo Afonso Bracarense Costa, disse que a Funpar não sabia que o contratado era militante sem-terra e que o detalhamento do caso "é importante para não restar suspeitas de que a Funpar financie invasões de terras". Keno tinha contrato assinado até 31 de janeiro de 2008, com o projeto "Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar do Paraná", financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE) e sob coordenação do professor do Departamento de Nutrição da UFPR, Ivan Domingos Carvalho Santos.

O coordenador não foi localizado pela reportagem e não retornou os recados deixados no Departamento de Nutrição desde a última sexta-feira. A assessoria da Funpar informou que ele estaria viajando, mas não soube informar quando ele retornaria.

Bracarense disse que recebeu uma correspondência do professor Ivan em que ele afirma que o trabalho realizado pelo sem-terra no projeto não tem articulação com movimentos sociais e nem a contratação teria sido feita por indicação política.

Leia a reportagem completa no site da versão impressa da Gazeta do Povo, ou pela Gazeta do Povo Digital, conteúdo exclusivo para assinantes.

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