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Muito antes do poder público, organizações comunitárias agiam para ajudar a população que vive nas ruas. Em geral instituições de caridade, ligadas a tradições religiosas. Com a criação de políticas públicas, a partir dos anos 1990, surge um impasse. O poder público se incomoda com a distribuição de roupas e comida fora dos equipamentos públicos por não criar vínculo e incentivar a permanência na rua, sem dar uma alternativa de saída. Em busca de uma ação social organizada, o Estado corre o risco de burocratizar a caridade.

Cidades apostam em moradia como pontapé para tirar pessoas da rua

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Em São Paulo, a relação com as entidades é regulamentada em lei. É preciso se inscrever no Conselho Municipal de Assistência Social e seguir os princípios da lei nacional da população de rua. As entidades parceiras podem estabelecer convênios e administrar equipamentos, conforme a demanda do município. A prefeitura não obriga quem trabalha no setor a se adequar aos parâmetros, e entre as entidades independentes há aquelas que são criticadas por ter ações isoladas, e outras que têm boa relação com o município.

Curitiba planeja lançar um restaurante popular para resolver o problema da distribuição desordenada de comida. A ideia é reunir entidades que realizam este trabalho em um mesmo local, explica a supervisora de Planejamento, Jucimeri Silveira, de forma que a prefeitura possa oferecer outros serviços. A fundação também abre espaço para voluntários que não são ligados a nenhuma instituição trabalharem em seus projetos.

A Casa de Acolhimento São José, no Largo São Francisco, a Associação Batista de Ação Social (Abasc) e a Pastoral do Povo da Rua são algumas das entidades que apoiam a população e são parceiras do Movimento Nacional da População de Rua.

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