Os médicos que trabalham nos Centros Municipais de Urgências Médicas de Curitiba (CMUMs) suspenderam a greve que começaria nesta segunda-feira (22). A paralisação, que havia sido aprovada em assembleia, foi adiada depois de uma audiência de conciliação que ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), na última sexta-feira (19). A adiamento foi decidido para atender a solicitação da Desembargadora Rosemarie Diedrichs Pimpão, que pediu para as negociações continuarem.
Participaram da audiência representantes do Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar), prefeitura de Curitiba e dos empregadores dos profissionais, que são terceirizados e contratados pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, a Fundação da Universidade Federal do Paraná, o Hospital Evangélico e o Hospital Cruz Vermelha. Também estiveram presentes representantes do Sindicado dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Paraná (Sindipar) e do Ministério Público do Estado (MP-PR).
Segundo a assessoria de imprensa do TRT-PR, a audiência ocorreu a pedido do Sindipar. O Sindicato pediu a manutenção do atendimento dos casos inadiáveis, com pelo menos 80% da equipe médica em serviço, especificamente nos CMUMs. O Ministério Público também pediu que o atendimento seja garantido pela quantidade de médicos determinada. Caso contrário, haverá multa diária de R$ 100 mil aos grevistas.
Na reunião, ficou fixado o prazo até 30 de setembro para que os médicos não façam paralisações e que os empregadores apresentem propostas para atender às reivindicações dos profissionais, que são a melhoria das condições de trabalho e reajustes na remuneração, como a inclusão do benefício-alimentação. A categoria de trabalhadores, entretanto, permanece em estado de greve.
Os médicos vão realizar uma assembleia na noite de terça-feira (23) para deliberar os rumos da mobilização da categoria. Eles também vão avaliar o acordo feito na audiência. Segundo Simepar, o documento determina que os empregadores passem a pagar, no mínimo, R$ 34 líquidos por hora trabalhada como remuneração dos médicos. O acordo também prevê mais reajustes até o fim do ano e o pagamento de R$ 42 por hora trabalhada a partir de janeiro de 2012.
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