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Três guardas municipais foram afastados das ruas de Londrina nesta quarta-feira (28), depois de serem acusados de abuso de poder. Caio Cesar Alves, 21 anos, teria sido agredido na tarde de terça-feira (27) por um dos guardas, depois de acenar à distância para dois amigos enquanto a viatura passava pelo local. O agente teria entendido o gesto como provocação.

De acordo com o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial, Márcio Amaro, a vítima e as testemunhas contaram à Policia Civil que um dos guardas agrediu, algemou e colocou o rapaz dentro da viatura, onde novas agressões foram feitas. "Houve agressão. Ele apresentava lesões na boca e alegava dores na cabeça. As testemunhas estavam indignadas porque o menino tinha acabado de sair do serviço e estava no ponto de ônibus quando foi agredido", contou.

Depois de ouvida pela polícia, a vítima foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exame de lesão corporal. Também foram ouvidos os dois amigos da vítima, que presenciaram a agressão, e os três guardas que participaram da abordagem.

A Polícia Civil vai abrir inquérito para investigar o caso e a corregedoria da Guarda Municipal já abriu sindicância para avaliar a conduta dos servidores. "Já tivemos acesso à documentação da polícia e vamos apurar o caso para verificar se houve descumprimento da legislação no uso da força", afirmou o corregedor da Guarda Municipal, Jurandir Gonçalves André.

Segundo André, apesar de apenas um dos guardas ser apontado por Alves como agressor, os três foram afastados das ruas e vão cumprir funções administrativas até que a sindicância seja concluída. "Todo guarda envolvido em casos de violência é afastado da rua para que não haja interferências que prejudiquem a sindicância", argumentou. A Guarda Municipal investiga 50 casos de violência envolvendo agentes atualmente.

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