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A principal medida para evitar a contaminação da KCP é algo conhecido de todos os brasileiros: a higienização adequada e criteriosa das mãos. E o cuidado deve ser dobrado principalmente dentro dos hospitais e pelos profissionais de saúde. O desafio das comissões de controle de infecção hospitalar, então, é aumentar a adesão à prática.

"Em pesquisas mundiais, o índice de adesão fica entre 35% e 60%. E aumentar o porcentual é uma luta. Consegue-se com dificuldade 80%. O hospital tem uma dinâmica rápida e, em algum momento, o ser humano falha", diz a infectologista e chefe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias.

Segundo o presidente da Sociedade Paranaense de In­­fectologia, Alceu Pacheco, a melhor maneira de higienização é lavar as mãos com água e sabão. "Mas o profissional não pode tocar na torneira e deve secar as mãos com toalha de papel", explica. A medida também vale para os pacientes e visitantes. Viviane salienta que usar álcool em solução 70% é outra boa medida. A limpeza hospitalar também deve ser criteriosa, com profissionais treinados e produtos registrados.

A coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Paraná, Ângela Maron, ressalta que a adesão para higienização das mãos melhorou com os casos de Gripe A registrados em 2009, porém, o hábito deve continuar. "Na época, as pessoas se cuidaram mais por um medo individual. Temos de mostrar que um ato simples pode evitar a proliferação de diversas doenças."

A chefe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital de Clínicas da UFPR, Marta Fragoso, enfatiza que os profissionais de saúde devem, além de higienizar as mãos, usar sempre luvas e avental, evitando a transmissão cruzada entre pacientes.

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