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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), autorizou na sexta-feira (28) a duplicação do último trecho de pista simples da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), principal ligação entre São Paulo e o sul do país.

O presidente do Ibama, Volney Zanardi Junior, assinou a licença de instalação autorizando a concessionária Autopista Régis Bittencourt iniciar as obras. Localizado entre os quilômetros 344 e 363, o trecho de 19 quilômetros de extensão é apontado com um dos mais íngremes e perigosos da rodovia. O início das obras depende da conclusão de processos de desapropriação.

A obra irá beneficiar os moradores da Região do Vale do Ribeira. No Paraná, fazem parte dessa localização as cidades de Adrianópolis, Bocaiúva do Sul, Cerro Azul, Doutor Ulysses, Itaperuçú, Rio Branco do Sul e Tunas do Paraná.

O trecho é o único em pista simples dos 402,6 quilômetros entre São Paulo e Curitiba - outros 11 quilômetros encontram-se em fase final de obras. Segundo a assessoria de imprensa da concessionária, a autorização para o restante da obra dependia da licença ambiental. Para as obras terem início será necessário a empresa cumprir alguns condicionantes ambientais, como o mapeamento da fauna e flora, já que a rodovia corta um trecho de Mata Atlântica e, possivelmente, adotar medidas para compensar os danos ambientais.

A previsão é que o processo de mapeamento ambiental demore de três a quatro meses. Só após concluída esta fase é que as obras serão iniciadas, informa a assessoria. O valor da duplicação é orçado em R$ 700 milhões. A previsão de término é para 2016. "Como é um trecho mais complexo, exigirá túneis e viadutos", explica a assessoria de imprensa da OHL. O trecho deve ter 24 pontes e viadutos e quatro túneis (1,84 km).

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