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Acusados foram apresentados nesta quinta-feira (3) | Cope
Acusados foram apresentados nesta quinta-feira (3)| Foto: Cope
  • O delegado Alexandre Macorin, responsável pelas investigações

O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) apresentou, nesta quinta-feira (3), dois homens acusados de ter assaltado joalherias dentro de shoppings de Curitiba, em ações distintas. Dentre os presos está José Alexandre Bonfati, de 23 anos, que, segundo a polícia, usou uma falsa bomba para assaltar uma joalheria do Shopping Total, no dia 3 de janeiro deste ano.

Analisando imagens gravadas por câmeras de segurança da joalheria, a polícia conseguiu identificar o acusado. As filmagens mostram que Bonfati entrou no estabelecimento carregando uma sacola plástica com uma caixa. Ele disse às funcionárias que portava uma bomba, que seria disparada por controle remoto, caso elas não lhe entregassem joias.

O rapaz saiu da loja e esperou do lado de fora. Pelas imagens, é possível ver as funcionárias recolhendo os produtos da vitrine e colocando-as dentro de uma sacola do próprio estabelecimento. Bonfati ainda obrigou duas funcionárias a levarem as joias – avaliadas em R$ 100 mil – até o estacionamento do shopping. "Em depoimento, o acusado confessou não haver bomba alguma. Era uma caixa de sapatos vazia, que ele fez passar por um artefato explosivo. Para simular o detonador, ele apresentou o controle do alarme do carro", disse o delegado Alexandre Macorin.

Bonfati já estava preso na carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) da capital. Ele havia sido detido por receptação, depois de ter sido flagrado com um caminhão roubado em fevereiro. O acusado, agora, também vai responder por roubo qualificado.

Outro assalto

A polícia também identificou um homem acusado de ter assalto outra joalheria no Shopping Crystal, na capital, em outubro do ano passado. Segundo o Cope, Fábio Esteves Galvão dos Santos, de 27 anos, invadiu a loja armado com um revólver e efetuou o roubo, levando seis relógios que, juntos, estão avaliados em R$ 120 mil.

Por meio de investigações realizadas pelo setor de inteligência do Cope, em parceria com o Instituto de Identificação, a polícia descobriu que Santos também já estava preso, usando nome falso. Com as evidências, o delegado Macorin interrogou o acusado, que teria confessado ter usado o nome de um amigo. Santos também foi autuado por roubo qualificado.

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