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O prefeito de Santo André Aidan Ravin (PTB) afirmou na tarde desta quinta-feira (24) que o proprietário do local onde ocorreu a explosão tinha alvará para comercializar fogos de artifício. No entanto, segundo ele, não havia autorização para fabricação desses produtos.

O coronel Luiz Humberto Navarro, comandante do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, disse que há indícios nos escombros de que o local era usado para fabricação de fogos de artifício. "Tem muito material lá que é matéria prima de construção de bombas. São várias varetas de madeira e nenhuma delas tinha pólvora na ponta", comentou, fazendo referência ao fato de que os fogos de artifícios não estavam finalizados.

De acordo com o coronel, uma explosão do porte da que ocorreu em Santo André não é resultado de fogos de artifício. "Não são fogos de artifício que provocam esse tipo de explosão, é pólvora acumulada em algum tipo de ambiente", disse.

Ele informou que a explosão produziu uma onda de choque. "A força da explosão é medida pela onda de choque. Há alteração em janelas a 80 metros do centro da explosão", explica. Segundo ele, três quarteirões no entorno foram afetados pelo acidente.

Mais cedo, a Secretaria de Habitação de Santo André disse esta tarde que a loja funcionava sem o alvará. Segundo o órgão público, o documento foi pedido pelos proprietários, mas acabou indeferido pela prefeitura no meio deste mês. A loja ficava em uma área residencial.

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