SÃO PAULO - Cerca de três horas após ocuparem novamente o prédio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no centro de São Paulo, na manhã de ontem, os índios puseram fim às manifestações contra o órgão federal. O protesto começou na última terça-feira e tinha como objetivo reivindicar mais assistência da Funasa às aldeias indígenas do estado, além da demissão do coordenador regional, Raze Rezek.
A saída dos índios foi decidida após o presidente nacional da entidade, Danilo Forte, assinar um documento em que se compromete a cumprir algumas das reivindicações. A demissão de Rezek, no entanto, não está entre os compromissos.
Representantes indígenas também pretendem se reunir com Forte no próximo dia 20, em Brasília. Eles serão acompanhados por integrantes da Defensoria Pública da União, que ontem estiveram na sede da Funasa paulista negociando o acordo.
Reféns
A primeira invasão do local ocorreu na manhã de terça-feira, quando cerca de cem indígenas fizeram 30 funcionários reféns. Na quarta-feira, Rezek prometeu pedir demissão ao presidente nacional do órgão, Danilo Forte. Forte, no entanto, disse que o movimento contrário à atual gestão da regional é político e só tomaria uma decisão sobre a entrega do cargo de Rezek após a desocupação do prédio.
No fim da tarde de quarta-feira, a Funasa pediu à Justiça a reintegração de posse do prédio ocupado em São Paulo. À noite, com o pedido de reintegração de posse e após uma reunião de quase quatro horas com representantes da Funasa, os índios decidiram deixar o prédio sob protestos, mas permaneceram acampados em frente ao local. Os funcionários puderam trabalhar normalmente na quinta-feira. Na manhã de ontem, os índios haviam voltado a ocupar o prédio por entender que só assim conseguiriam um acordo.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Deixe sua opinião