O início da campanha nacional de vacinação contra a gripe A, previsto para o dia 27 de abril, foi prorrogado para o dia 4 de maio, segundo comunicado do Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, o atraso se deve à necessidade de atualização de uma das cepas do vírus tipo A (o H3N2) que compõem a vacina, conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Prioridade
São alvos da campanha nacional crianças entre seis meses e 5 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), índios, idosos, trabalhadores de saúde, portadores de doenças crônicas não-transmissíveis, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.
O Ministério da Saúde não informou quantas doses serão distribuídas às unidades de saúde nem quantas pessoas devem ser vacinadas pela rede pública em 2015. No ano passado, foram distribuídas mais de 53 milhões de doses em todo o país. No Paraná, cerca de três milhões de pessoas foram imunizadas.
Diferenças
Entenda
Todos os anos, a Organização Mundial da Saúde recomenda o tipo de vírus que deve ser contemplado pela vacina contra a gripe A. Isso acontece porque existem inúmeros tipos de vírus influenza A e B que provocam a gripe, e a composição da vacina é definida de acordo com os vírus circulantes no ano anterior.
Não é apenas a campanha de vacinação contra gripe A que deve começar mais tarde. Para a parcela da população que não faz parte dos grupos prioritários atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e busca a vacina na rede privada, as doses devem estar disponíveis com, no mínimo, dois meses de atraso em relação ao ano passado.
Os laboratórios particulares, que costumam oferecer a vacina a partir de março, esperam receber os lotes até o fim de abril. A disponibilidade do medicamento depende da liberação da Agência Nacional de Saúde (Anvisa), que ainda analisa os pedidos de duas empresas.
Nesse caso, a liberação é necessária por se tratar de uma vacina diferente daquela oferecida gratuitamente pelo SUS. Enquanto a rede pública trabalha com a vacina influenza trivalente, cuja proteção estende-se para os vírus A/H1N1, A/H3N2 e B, a rede privada passa a disponibilizar a tetravalente, cuja composição inclui uma nova cepa do vírus tipo B.
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