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Com quatro pessoas presas e diversas evidências encontradas, a investigação sobre a morte de um homem e duas crianças em Marechal Cândido Rondon, Oeste do Paraná, supostamente como queima de arquivo, está próxima do fim, segundo afirmou nesta segunda-feira (2) o delegado responsável pelo caso, Antônio Donizete Botelho.

Além do policial militar Almir Soares , apontado pelas investigações como principal autor do crime e preso desde o dia 25, estão presos desde quinta-feira (29) o tio dele, o irmão e o sobrinho, este um adolescente de 17 anos. Segundo Botelho, Soares teria matado os primos Bruna Immich Erzen, 12 anos, e Bruno Catalan, 2 anos, ainda no carro do vendedor Euclides Henrique Erzen, 37 anos, pai de Bruna, que teria sido assassinado na residência do policial. O vendedor saiu acompanhado das crianças de Pato Bragado, distante cerca de 20 km de Rondon, no último dia 24 para encontrar Soares, que teria negócios com ele.

O delegado explicou que os três familiares do PM supostamente teriam ajudado a ocultar as pistas do crime. O carro de Erzen foi encontrado queimado no dia seguinte e testemunhas afirmaram terem visto Soares comprando gasolina para o incêndio do carro, que teria sido feito para limpar os vestígios. Botelho revelou que encontrou traços de sangue no automóvel do PM, além de localizar a roupa do crime e produtos para limpar vestígios de sangue. Os corpos das crianças foram encontrados na quinta (29) e o do vendedor na sexta (30) em uma plantação na zona rural de Marechal Cândido Rondon.

Almir Soares permaneceu em silêncio por vários dias até se pronunciar no fim de semana. Segundo o delegado Botelho, ele teria assumido a autoria do crime, por motivo de queima de arquivo, mas tentado colocar a culpa no sobrinho, menor de idade. A polícia não quis informar o motivo da queima de arquivo. "O inquérito está em fase final, restando apenas detalhes de laudos periciais para ser enviado para a Justiça", contou o delegado.

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