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MST x seguranças

Inquérito sobre confronto na Syngenta deve ser concluído até o fim do mês

O delegado Renato Bastos Figueiroa, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), que assumiu as investigações, ainda não se pronunciou

 | Sossella
(Foto: Sossella)

O inquérito sobre o confronto entre integrantes do Movimento Sem-Terra (MST) e seguranças da fazenda da multinacional Syngenta Seeds, em Santa Tereza do Oeste, deve ser concluído até o fim deste mês. O prazo inicial, de 30 dias desde a ocupação, que terminou com duas mortes, terminou nesta terça-feira (20), mas as investigações continuam.

Por telefone, o delegado Renato Bastos Figueiroa, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), informou que ainda há algumas coisas pendentes, mas não quis adiantá-las para não atrapalhar as investigações. A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Paraná informou apenas que só vai se pronunciar sobre o caso quando as investigações estiverem concluídas.

A ocupação aconteceu na manhã do dia 21 de outubro deste ano e resultou na morte do segurança Fábio Ferreira de Souza, da empresa NF Segurança, e do líder sem-terra Valmir Mota de Oliveira, conhecido como Kenun.

Reconstituição

No último dia 7, a polícia realizou a reconstituição do confronto na fazenda. Na avaliação do delegado, ela poderia ter sido mais esclarecedora se os seguranças tivessem participado. "É uma pena, pois eles poderiam apresentar sua versão para os fatos e ajudar nas investigações", disse Figueiroa no dia da reconstituição.

A conclusão do inquérito, que nesta época já estava em fase de conclusão, dependia de resultados de laudos feitos pela perícia. Eles ajudarão a identificar os envolvidos. Os documentos já estariam nas mãos de Figueiroa desde a semana passada.

A polícia afirma que já tem fortes indícios dos responsáveis pelo tiroteio, mas preferiu não comentar ao longo das investigações para não atrapalhar o trabalho de apuração dos fatos.

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