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O avião que desapareceu ontem à noite transportava um integrante da família real brasileira. O príncipe dom Pedro Luís Maria José Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança e Ligne, de 26 anos, era o quarto na linha de sucessão do trono, caso o Brasil restaurasse a monarquia. Ele era solteiro e viajava sozinho.

Segundo a Casa Imperial, Pedro voltava a Luxemburgo, país de origem da família de sua mãe, onde mora há cerca de três anos. No Brasil, o príncipe havia cursado administração no Ibmec-RJ e depois pós-graduação em economia na Fundação Getúlio Vargas. Atualmente, além de trabalhar, o príncipe cursa outra especialização em economia, em Luxemburgo.

Parentes confirmaram que o engenheiro da Petrobras Hilton Jadir de Souza, de 50 anos, e a jornalista Adriana Francisca van Sluijs, 40, estavam entre os passageiros brasileiros no voo da Air France. Nascido em Montes Claros (MG) e radicado no Rio há 20 anos, o engenheiro é casado e tem dois filhos. Adriana estava a caminho da Coreia, onde participaria de um evento representando a assessoria de imprensa da área internacional da Petrobras.

O cirurgião plástico Roberto Corrêa Chem, de 66 anos, sua mulher, a psicóloga Vera Chem, 63 anos, e a filha do casal Letícia Chem, de 36, também estavam no voo, segundo informações da assessoria de imprensa da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS). Chem era chefe da área de cirurgia plástica da Santa Casa e também era diretor do Banco de Tecidos e Pele, que havia fundado em 2006.

Músicos

Antes de as portas do avião se fecharem, a cantora Juliana Ferreira Braga de Aquino, de 29 anos, ligou para o pai, Benedito Aquino. Como fazia habitualmente ao viajar, avisou que, quando chegasse em Paris, telefonaria novamente. Seria a segunda etapa da viagem de regresso da cantora para Stuttgart, cidade alemã em que vivia desde 2003, quando passou em testes para participar de musicais. Ela havia saído na manhã de domingo de Brasília, onde passava férias desde o dia 11, para pegar no Rio o voo da Air France. De Paris, ela seguiria para a Alemanha.

Pouco depois da notícia do desaparecimento do avião em que estava o maestro Silvio Barbato, de 50 anos, músicos e amigos reuniram-se para preparar uma apresentação em sua homenagem. Barbato, que foi regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio, foi também, por duas vezes, regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília.

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