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A Polícia Civil considera bem encaminhada a investigação sobre o assassinato da adolescente Julia Souza da Silva, 12 anos, encontrada morta no dia 14 de agosto no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba, com sinais de facadas no corpo. Após ouvir testemunhas e pedir exames ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal (IML), a polícia aguarda algumas diligências para poder chegar a uma conclusão sobre o caso.

O delegado Fábio Amaro, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que, como se trata de um homicídio, a resolução do fato demanda algumas diligências, o que pode causar demora na conclusão. Apesar disso, os trabalhos estão em bom andamento, segundo o delegado. "A polícia tem algumas linhas de investigação que ainda precisam ser melhor trabalhadas e já descartamos algumas suspeitas", diz.

Passados 13 dias de quando a garota foi encontrada morta em um terreno perto do Zoológico de Curitiba, os exames criminológicos solicitados pela Polícia Civil ainda não estavam prontos nesta quarta-feira (27). O prazo, em geral, para que os resultados saiam é de um mês. Entre os laudos requisitados estão aqueles relacionados à suspeita de abuso sexual e em relação à faca encontrada a alguns metros de distância do local em que a adolescente estava sem vida.

O crime

Júlia foi encontrada morta perto do Zoológico de Curitiba após ficar um dia desaparecida. Ela foi vista pela última vez por uma vizinha perto da casa onde morava com a família, no bairro Ganchinho, em Curitiba, no início da tarde do dia 13 de agosto. Desde este momento, não foi mais localizada por parentes ou pessoas próximas. Os familiares iniciaram buscas pelas redondezas até a menina ser encontrada a uma distância de três quilômetros de casa.

Marcas no corpo da jovem revelaram que ela foi golpeada com uma faca. Os braços da menina estavam também marcados com ferimento de faca, o que pode ser um indício, segundo o delegado, de que a garota lutou contra o autor do crime antes de morrer. Aparentemente, segundo o Amaro, não havia sinais de violência sexual na jovem. Mesmo assim os exames sobre essa suspeita foram requisitados.

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