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Um investigador do 7.º Distrito Policial (Vila Hauer), em Curitiba, foi preso neste domingo (30) por policiais da Corregedoria da Polícia Civil. A prisão foi divulgada na tarde desta terça-feira no site oficial do governo do estado.

O policial estava foragido desde o dia 3 de junho, quando foram decretadas as prisões preventivas de 19 policiais civis, dois agentes administrativos e mais duas pessoas durante a operação batizada como "Navalha na Carne". Todos são acusados de envolvimento no caso de pedofilia e corrupção investigado pela Corregedoria há mais de três meses.

Após algumas investigações, os policiais descobriram que ele iria jogar futebol, no domingo, em um campo de futebol amador em Colombo, região metropolitana de Curitiba. Mas antes de chegar ao campo, o investigador foi preso depois de ter o carro interceptado por policiais. O investigador está preso na delegacia de Furtos e Roubos de Veículos.

De acordo com a nota no site do governo, só resta prender um delegado para que todos os mandados de prisão referentes ao caso sejam cumpridos. Até esta terça-feira, foram presos 19 policiais, entre investigadores, escrivães e delegados, além de dois agentes administrativos, todos do 7.º, 4.º e 12.º Distritos Policiais (respectivamente, Vila Hauer, São Lourenço e Santa Felicidade).

Inquérito

A Corregedoria da Polícia Civil, ainda segundo a nota, já concluiu o inquérito que apurou o envolvimento desses policiais civis em uma rede exploração sexual infantil usada para cobrar propina de pedófilos. Toda a apuração foi entregue à Vara de Inquéritos Policiais (VIP). Eles irão responder por estupro, atentado violento ao pudor, formação de quadrilha, exploração sexual comercial infanto-juvenil, concussão e corrupção de menores.

No inquérito, que corre sob segredo de Justiça, a Corregedoria identificou pelo menos seis crianças e adolescentes usadas na rede de exploração sexual. Por determinação judicial, os nomes das pessoas envolvidas e os detalhes da investigação não podem ser divulgados.

Denúncia

No dia 27 de junho, a Promotoria de Investigação Criminal (PIC), ligada ao Ministério Público (MP), ofereceu denúncia contra 26 pessoas que teriam participação em um esquema de rede de exploração sexual infanto-juvenil usada para cobrar propina de pedófilos.

Os denunciados foram presos durante uma operação batizada de Navalha na Carne. Segundo o MP, a denúncia narra 11 fatos criminosos ocorridos entre o início de 2005 e o mês de abril de 2006, em Curitiba. A denúncia foi embasada no inquérito concluído pela Corregedoria da Polícia Civil.

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