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Osório Moraes Mendes, de 43 anos, foi baleado em casa, no bairro Tatuquara, em Curitiba, enquanto fazia uma oração na noite de terça-feira (16). Ele foi atingido por três tiros e sobreviveu.

O homem é irmão de Davi Moraes Mendes, 32 anos, padrasto de Gabriel Henrique Vieira, menino morto no bairro Umbará. O padrasto está sendo procurado como suspeito na morte da criança. Para a polícia, no entanto, o atentado contra Osório não tem relação com o fato de ele ser irmão do padrasto de Gabriel.

Osório rezava de joelhos na casa dele quando um homem invadiu a residência e disse "você me conhece e sabe quem eu sou", antes de começar a atirar, contou a vítima à polícia. Osório está internado e não corre risco de morrer. Ele disse que o atirador foi morador da região e era conhecido como "Museu". A vítima também disse que não tinha desavenças com o atirador e não sabe explicar o que motivou esse crime.

A mulher da vítima estava no local e presenciou toda a ação, mas até a tarde desta quarta-feira ainda não tinha prestado depoimento.

A polícia afirma que o atentado não tem relação com o fato de ele ser irmão do padrasto de Gabriel. "Em princípio o fato não tem relação com o Davi, mas vamos investigar", diz. "A família dele não tem nenhum envolvimento com o crime contra o Gabriel. Nós até pedimos que ninguém tente fazer nada, porque o trabalho da polícia está sendo feito", declarou o delegado Rubens Recalcatti.

Davi está sendo procurado, pois é suspeito de ser o mandante do crime que matou Gabriel, no dia 12 de setembro. O menino de 13 anos seguia em direção à escola dele, no bairro Umbará, quando foi assassinado com sete perfurações feitas por um canivete.

No último dia 9, dois homens foram presos por envolvimento no crime no Sudoeste do Paraná. Os "Irmãos Paraguaios", como são conhecidos, confessaram e disseram que Davi prometeu dar um carro a eles se eles matassem o garoto. A justificativa do padrasto, segundo os detidos, era de que ele tinha ciúme da relação do menino com a mãe.

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