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Carreata em Curitiba pelo fim do isolamento social e abertura do comércio.| Foto: Eduardo Matysiak

Dois estudos que medem o isolamento social no Brasil sugerem que o nível de adesão da população a essa medida de proteção contra o coronavírus está caindo. Os dados indicam que o isolamento social atingiu o pico no país na semana dos dias 22 a 29 de março, mas caiu na semana seguinte, e declinou ainda mais na semana dos dias 4 a 11 de abril.

Os números considerados são da In Loco, empresa de segurança da informação, e do Google. A primeira mede o quanto os brasileiros têm permanecido em casa, com base em dados de aplicativos de 60 milhões de dispositivos móveis no Brasil. Já o Google está fazendo um relatório semanal das tendências de mobilidade, isto é, de quanto as pessoas têm se deslocado a certos locais, com base nas informações sobre histórico de localização habilitadas por alguns usuários em seus aparelhos.

Em função das dúvidas suscitadas sobre a privacidade dos usuários, as empresas reiteram que os dados coletados são anônimos.

Permanência em casa diminuiu

A In Loco publica um índice atualizado diariamente com as informações sobre o quanto as pessoas têm se mantido em suas casas. O pico da adesão a essa medida têm sido aos domingos, mas, se compararmos os últimos quatro domingos, a tendência de queda no isolamento é clara.

No dia 22 de março, o pico no Brasil até o momento, o índice de isolamento social foi de 69,6%, segundo os critérios da In Loco. No domingo seguinte, o número caiu para 64,2%. Uma semana depois, no dia 5 de abril, foi para 62,2%. No domingo de Páscoa, dia 11, o isolamento foi de 60,2%, de acordo com os dados da In Loco.

A média semanal também tem caído gradativamente. Na semana do dia 22 ao dia 28, o nível de isolamento social foi, em média, de 57,9%. Na seguinte, do dia 29 ao dia 4 de abril, a média caiu para 53,5%. Houve nova redução na semana do dia 5 ao dia 11 de abril, quando o índice caiu para 52,7%.

Google

O Google publicou um relatório no último dia 9 - com dados anônimos baseados no histórico de localização dos usuários de seus serviços -, e ele indica uma tendência semelhante de queda na permanência em casa.

Os dados considerados pelo Google no último relatório, contudo, vão só até o dia 5 de abril. A empresa não publica dados numéricos, mas os gráficos que dão conta da tendência mencionada anteriormente. Confira o relatório do Google.

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