O empresário Oscar Maroni Filho foi absolvido pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo da acusação de manter uma casa de prostituição, neste caso, a boate Bahamas, localizada na Zona Sul de São Paulo e que foi interditada pela prefeitura em 2007 por, entre outros motivos, falta de licença de funcionamento. Menos de um mês depois, o hotel que ficava ao lado da boate e pertencia ao empresário também foi fechado.
Segundo Mauro Nacif, advogado de defesa do empresário, o TJ reconheceu que o Bahamas "não é um convento, mas também não era uma casa de prostituição". "O tribunal entendeu que o local era uma boate onde moças se encontravam com rapazes, que havia show, sauna e piscina, mas não tinha qualquer tipo de tóxico", completa o advogado. A decisão do TJ é do dia 16 de dezembro do ano passado. Maroni chegou a ser preso em agosto de 2007 por, entre outras acusações, a de favorecer a prostituição. Segundo Nacif, o empresário responde a outro processo na Justiça, no âmbito criminal, pelo mesmo motivo. A audiência está marcada para o início de março.
Tanto a boate quanto o hotel do empresário permanecem interditados pela Prefeitura de São Paulo. O empresário contratou advogados especializados na área civil para tentar reabrir os estabelecimentos na Justiça.
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