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A pedido da Polícia Federal (PF), a Justiça Federal de Mato Grosso decretou a quebra do sigilo fiscal e bancário de todos os 85 envolvidos nas fraudes investigadas na Operação Xeque-Mate que tiveram prisão temporária decretada. A quebra inclui as contas bancárias e dados fiscais como as declarações ao Fisco feitas pelo compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva Dario Morelli Filho e do ex-deputado estadual Nílton Cézar Servo (PSB-MS).

Servo é apontado pelas investigações da PF como o suposto chefe de uma quadrilha de exploração de jogos de azar que operava em cinco estados e Morelli Filho seria, conforme as mesmas apurações, sócio dele nos negócios ilegais.

A quebra foi autorizada pela Justiça não inclui o irmão mais velho de Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá. A polícia requereu a prisão de Vavá, mas o Judiciário negou o pedido.

A corporação começou a receber os dados. Tem em mãos, por exemplo, informações sobre as declarações de rendimentos dos acusados de envolvimento e parte dos dados sobre as movimentações financeiras identificadas pela Receita Federal.

"Abusos"

O presidente Lula defendeu ontem, na reunião do Conselho Político, que a PF mantenha sua atuação para desvendar fraudes à União, mas sem "abusos" que coloquem em risco a imagem da própria instituição. Assim como Lula, o ministro Tarso Genro (Justiça) também evitou comentar as operações da PF e o indiciamento de Vavá.

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