Um tribunal aceitou um pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (5) e proibiu os cultos religiosos nos vagões dos trens da SuperVia, depois de registrar centenas de reclamações de passageiros incomodados.
A 7° Vara Empresarial da Capital obrigou a empresa concessionária a colocar avisos nas bilheterias das estações e trens com informações ao público sobre a proibição, informou o Ministério Público em comunicado.
O promotor Rodrigo Terra explicou na nota que a SuperVia recebeu mais de 100 queixas sobre os cultos, que são realizados "a altos brados, por meio de entonação de cânticos, instrumentos musicais, gritarias e ofensas verbais aos que não comungam da mesma fé".
"Embora a maioria das reclamações se refira a grupos evangélicos, o fato é que qualquer segmento religioso que adote práticas semelhantes, capazes de constranger ou causar desconforto aos usuários do serviço, não encontrará nos vagões ferroviários o ambiente adequado para a manifestação de seu credo," disse Terra no comunicado.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião