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A necropsia feita no corpo do menino Joaquim Ponte Marques, 3, não mostra a causa da morte, segundo o médico-legista e diretor do IML (Instituto Médico Legal) de Barretos (423 km de São Paulo), Maurício Moretto.

O laudo deve ser divulgado amanhã pelo delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que investiga o caso. A criança foi encontrada morta no rio Pardo a 150 quilômetros de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) no domingo (10).

De acordo com ele, exames complementares, como o que pode identificar a presença de insulina no corpo, estão sendo feitos pelo IML de São Paulo. Os resultados devem sair em até 20 dias.

O laudo descartou as possibilidades de agressão e esganadura. A morte por afogamento também já foi desconsiderada desde que o corpo foi encontrado em Barretos.

Suspeitos pela morte da criança, o padrasto, Guilherme Raymo Longo, 28, e a mãe, Natália Mingoni Ponte, 29, estão presos em celas unitárias. Ele está na Delegacia Seccional de Barretos e ela, na Cadeia Feminina de Franca (400 km de São Paulo). Ambos negam o crime.

A juíza Isabel Cristina Alonso dos Santos Bezerra, da 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais, define amanhã sobre o pedido de revogação da prisão temporária de Longo, feito na quinta-feira. Ela negou o primeiro pedido de prisão do casal, no último dia 7.

O delegado tem a expectativa de receber amanhã a quebra dos sigilos telefônicos de Longo, Natália e de seus familiares mais próximos.

A intenção é saber se o casal fez ligações durante a madrugada da terça-feira (5) em que Joaquim supostamente desapareceu de casa.

Com o documentos, ele definirá se vai ouvir novo depoimento de Dimas Longo, 60, pai do padrasto de Joaquim.

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