Laudos confirmam que vários postos de combustíveis de Arapongas, na região Norte do estado (a 25km de Londrina), vendem gasolina adulterada. Os laudos já estão nas mãos da Promotoria de Investigações Criminais (PIC), resultado de uma vistoria realizada no início do mês de agosto em todos os postos de combustíveis da cidade. Na ocasião, fiscais coletaram amostras de gasolina e dos 23 estabelecimentos, foi constatado que cinco deles vendiam gasolina com quantidade de álcool acima do permitido, e até mesmo misturada com solvente.
"Nós não podemos tolerar este tipo de comportamento, até porque isso traz sérios prejuízos aos consumidores. Nós temos que punir severamente", defende o promotor Luís Marcelo Bernardes. A PIC pediu abertura de inquérito policial para que sejam apurados crimes contra as relações de consumo, que podem dar de dois a cinco anos de prisão.
Na manhã desta quinta-feira (30), fiscais do Procon estiveram nas ruas de Arapongas para notificar cinco postos com irregularidades. "Serão dez dias para contestar o laudo e poderão sofrer penalidades e multas que variam de R$ 200 a R$ 3 milhões, apreensão de produto e em caso de reincidência o fechamento do estabelecimento comercial", coordenador do Procon, Francisco Sanches.
"Operação Medusa III"
Em Londrina, os preços dos combustíveis continuam os mesmos na maioria dos postos, segundo reportagem do telejornal ParanáTV, um dia após a "Operação Medusa III", na qual 12 pessoas foram presas, além de mais duas pessoas em Mato Grosso, acusadas de integrar a quadrilha. Todos estão sendo transferidos para a Delegacia de Estelionato de Curitiba nesta quinta-feira (30) para prestarem depoimentos.
O delegado Marcos Michelotto afirmou que os acusados devem ficar presos por cinco dias, mas que vai pedir a prorrogação das prisões por mais cinco dias para levantar mais informações para o inquérito.
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