Apesar de reconhecerem a importância do envolvimento, as pessoas alegam diversos motivos para não participar de atividades comunitárias. A fonoaudióloga Fátima Lourenço participa quando pode das reuniões de condomínio e faz trabalho voluntário na Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas. Mas de reunião de moradores ela nunca participou. "É um pouco de acomodação. Onde eu morava antes, no Jardim das Américas, ia na papelaria e via um aviso da associação da comunidade, mas acabava protelando. Às vezes, a gente quer descansar", afirma.
Fátima reconhece a importância da participação, assim como a empregada doméstica Solange Galli Leandro, que mora no Cajuru. Só que Solange pede para o marido ir. Ela prefere ficar em casa cuidando da filha de 3 anos. "Não me interesso muito, não", confessa.
O aposentado Carlos Ribeiro, do Capão da Imbuia, até se interessaria mais se os encontros não fossem, na visão dele, tão políticos. Segundo ele, interesses políticos norteiam as decisões, e não o bem comum. "Se quero reivindicar alguma coisa, vou sozinho à Câmara, à prefeitura, ou diretamente à Regional que atende o bairro", diz. Na pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, 65% dos entrevistados afirmaram conhecer quais são os serviços ofertados na Regional do bairro. Ribeiro já conseguiu manilhas novas para a valeta que abriu com a chuva e o recapeamento nas ruas. (BMW)
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