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Brasília - Os primeiros contratos de concessão para manejo sustentável de florestas na Amazônia foram assinados ontem entre o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e os representantes das três empresas vencedoras. As áreas ficam na Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia. Do total de 220 mil hectares da reserva, foram licitados 96 mil, divididos em três unidades de manejo florestal, com 46 mil, 33 mil e 17 mil hectares. O restante ficará como área de preservação ou para uso de populações locais.

Os vencedores da licitação foram a Alex Madeiras, que atuará na área menor; a Sakura, também madeireira, que trabalhará na área de 33 mil hectares, e a Amata, com sede em São Paulo, que ficou com a maior unidade. Elas venceram a licitação tanto nos critérios técnicos e de preços. As empresas tiveram de declarar como pretendem retirar bens da floresta, como madeira, com menor impacto ambiental e com maior benefício social. O contrato é de 40 anos. As concessões deverão representar arrecadação de R$ 3,8 milhões anuais para o governo.

Todo o dinheiro deverá ser aplicado na fiscalização, no monitoramento e no controle das áreas licitadas. Uma parcela de 30% do que for arrecadado será destinada ao Serviço Florestal e ao Ibama. O restante caberá ao Instituto Chico Mendes, ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal, ao Estado de Rondônia e aos municípios em que se localizam as áreas manejadas.

Cada uma das empresas comprometeu-se a investir cerca de R$ 130 mil anuais nos municípios em que ficam as florestas: Itapuã do Oeste, Cujubim e Itapuã. Além da extração de madeira, as empresas investirão em ecoturismo dentro da floresta e processamento de produtos da Amazônia, como frutos, óleos e essências.

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