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Manifestantes nas janelas da Câmara Municipal de Curitiba pedem a anulação dos contratos do transporte público | Antônio More/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Manifestantes nas janelas da Câmara Municipal de Curitiba pedem a anulação dos contratos do transporte público| Foto: Antônio More/Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • Manifestantes ocuparam a Câmara Municipal de Curitiba nesta terça-feira (15) para pedir a anulação dos contratos do transporte coletivo

Cerca de 40 integrantes da Frente de Luta pelo Transporte ocuparam a Câmara Municipal de Curitiba(CMC) por volta das 17h desta terça-feira (15) e prometeram passar a noite no plenário da Casa, já que o prefeito Gustavo Fruet (PDT) não foi encontrá-los como os manifestantes desejavam.

O protesto também pede a redução da tarifa do transporte público na capital, dos atuais R$ 2,70 para R$ 2,25, e a anulação do contrato firmado com as empresas de ônibus. O pedido se baseia em relatórios do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) e da CPI do Transporte Coletivo, que apontaram diversas irregularidades.

Veja fotos do protesto na Câmara

Assista ao vídeo gravado pelos manifestantes

Segundo a Guarda Municipal (GM), 23 viaturas, oito motocicletas e 60 guardas estarão mobilizados para garantir a segurança do patrimônio público ao longo da noite. Um grupo de 30 pessoas, incluindo alguns mascarados carregando uma bandeira do grupo Black Bloc, saíram da Boca Maldita, onde apoiaram um protesto de professores, e foram até a Câmara exigindo entrar no prédio, pedido que foi negado pela GM. Até as 21h30, a maioria deles havia ido embora e uma barraca estava montada do lado de fora da Casa, em frente à praça Eufrásio Correia.

De acordo com Bernardo Pilotto, integrante da Frente, a Prefeitura de Curitiba não se posicionou em relação ao pedido de anulação dos contratos do transporte coletivo até agora. "É necessário ocupar o espaço para que a prefeitura tome posição e saia de cima do muro", afirmou. Segundo ele, os manifestantes garantiram ao presidente da Câmara, Paulo Salamuni (PV), que não haverá depredação do patrimônio público. Trata-se, portanto, de uma ocupação política e pacífica.

Procurado pela reportagem, Salamuni explicou que antes de ocuparem o plenário, os integrantes da Frente participaram da sessão que estava acontecendo e dialogaram com os vereadores. Por um momento, o vereador cogitou passar a noite no local com os manifestantes, mas, segundo a assessoria de imprensa da Casa, o próprio Salamuni descartou a possibilidade depois de algumas horas. O presidente da Câmara deve se reunir com os representantes da Frente na manhã desta quarta-feira (16).

Em comunicado na sua página no Facebook, o movimento convocou as pessoas a participarem do protesto na Câmara nesta terça. "Exigimos que os criminosos do cartel do transporte em Curitiba sejam punidos! Exigimos a anulação dos contratos fraudulentos! Exigimos R$ 2,25 já!", diz um trecho do comunicado.

Prefeito

A assessoria de imprensa do prefeito disse à reportagem que a luta da Frente é a mesma da Prefeitura e que os integrantes do grupo têm sido recebidos pelo Executivo municipal para participar da comissão de auditoria do transporte coletivo. A assessoria reforçou que nenhuma medida precipitada e irresponsável que possa lesar o município será tomada, e que, em relação à anulação dos contratos do transporte, o caminho previsto pela lei será seguido. Não há previsão para que o prefeito vá à Câmara se encontrar com os manifestantes. Vídeo

Na página da Frente de Luta, manifestantes que ocupam a Câmara nesta terça gravaram um vídeo no qual convidam a população a apoiar a ocupação.

Veja fotos do protesto na Câmara

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