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Criação de leitos só deve ocorrer dentro de um ano

A Sesa espera criar também mais 30 leitos para atender os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital Universitário. A liberação destes espaços depende da construção da nova ala administrativa do hospital, cuja obra está interrompida desde julho deste ano. Segundo a direção do hospital, a construtora não cumpriu os prazos, e, por isso, foi notificada e o contrato cancelado.

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Leitos no Paraná deve retornar à Maringá na próxima semana para formalizar o pacto entre os hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira (9) pelo presidente da CPI, o deputado estadual Leonaldo Paranhos (PSC).

Na próxima quarta-feira (24) termina o prazo de 21 dias dado pela CPI para a formulação de um novo acordo para os procedimentos de média e alta complexidade do SUS em Maringá. "Se o pacto não for apresentado, a própria CPI vai determinar o fluxo que deve ser feito para atender a população", explicou Paranhos.

Segundo o coordenador-geral da CPI dos Leitos, Jefferson Abade, o grupo deve se reunir na próxima segunda-feira (9) para discutir o assunto e determinar quando a visita a Maringá será realizada.

No entanto, o secretário municipal da Saúde, Antônio Carlos Nardi, afirmou que nada foi acordado neste sentido. "Se não há leitos, podem fazer o acordo com quem quer que seja que não vai alterar nada. Estamos procurando solucionar de outra forma, inclusive disponibilizando leitos de retaguarda para o pós-operatório", afirmou.

No início desta semana, o superintendente do HU, José Carlos Amador, informou que um acordo verbal já teria sido selado, mas não colocado no papel. Ele disse ainda que nos próximos dias uma reunião seria realizada para oficializar o acordo. Nos últimos meses, a CPI está apurando possíveis negligências de hospitais maringaenses no atendimento a pacientes do SUS, que muitas vezes formam filas em corredores de hospitais à espera de vaga, principalmente na área de ortopedia.

Enquanto o novo pacto não é apresentado, os pacientes que necessitam de cirurgias ortopédicas serão divididos entre três hospitais por ano de nascimento. Com atual acordo, que é provisório, o HU de Maringá deixa de atender pacientes da área de ortopedia e apenas os encaminha para os outros hospitais. Os pacientes que nasceram em anos com finais 8 serão levados para o Hospital Santa Rita; finais 9 para o Metropolitano de Sarandi e 0 para a Santa Casa.

Medidas para amenizar o problema

Na segunda-feira (5), a Prefeitura anunciou que vai disponibilizar seis leitos do Hospital Municipal para pós-operatório, dando apoio aos pacientes das cirurgias que voltarão a ser realizadas no Hospital Universitário. Além disso, foi anunciada uma parceria entre o governo do Estado e o município, que vão comprar novos equipamentos de cirurgias ortopédicas para o HU.

Outra medida que deve amenizar o problema em Maringá é a inclusão do Hospital Bom Samaritano (Santa Rita) na segunda fase do Programa de Apoio e Qualificação de Hospitais Públicos e Filantrópicos do SUS Paraná (HOSPSUS).

O hospital estuda a alocação de um prédio, que passaria a abrigar o setor de oncologia. Na sequência, o hospital liberaria 20 leitos para o SUS, passando a receber, como os demais já incluídos no HospSUS, uma verba mensal a título de custeio. Pelo programa, o governo estadual deve repassar R$ 160 mil para o HU, R$ 130 mil para a Santa Casa e R$ 100 mil para o Bom Samaritano.

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