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Ilustração do assassinato do menino Clodimar, no documentário de Eliton Oliveira, que estreia nesta sexta | Divulgação
Ilustração do assassinato do menino Clodimar, no documentário de Eliton Oliveira, que estreia nesta sexta| Foto: Divulgação

O documentário 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô estreia nesta sexta-feira (18) nos cinemas de Maringá. O filme retrata um dos casos policiais mais lembrados de Maringá, a morte do menino Clodimar Predosa Lô, ocorrido em 1967.

Lô, que era nordestino, trabalhava no extinto Palace Hotel, quando foi acusado de furto por um hóspede e, depois, assassinado por vários policiais. Após o crime, o pai dele veio de Parambu, no Ceará, para se vingar. O homem matou o gerente do hotel, a queima-roupa, na Avenida Brasil. Ele foi levado três vezes a júri popular, sendo absolvido.

O documentário, o primeiro produzido e dirigido pelo publicitário Eliton Oliveira, traz o depoimento de 12 pessoas que testemunharam o caso, ao longo de 80 minutos. O filme foi produzido por uma equipe de oito pessoas, simultaneamente ao livro Sala dos Suplícios: O Dossiê do Caso Clodimar Pedrosa Lô, de Miguel Fernando, lançado no ano passado.

Depois de ser exibido em Maringá, o longa-metragem poderá estrear em outras cidades onde há a rede Cinesystem. Para novembro, o diretor e produtor planeja lançar o filme em DVD.

"O filme é rico em detalhes", diz o diretor

Em entrevista à Gazeta Maringá, Oliveira disse que os testemunhos são o pilar principal do relato do caso Clodimar Lô. Por esse motivo, os maringaenses que só ouviram falar do filme, poderão compreender a história em sua totalidade, com direito a detalhes que só quem testemunhou o incidente soube.

"Acredito que o documentário vai despertar o interesse dos maringaenses, pois muito deles apenas ouviram comentários sobre a história. E isso é muito pouco. Ninguém sabe os detalhes. O filme é rico em detalhes. Quem assistir vai conhecer a história em seus pormenores. São 80 minutos de detalhes", disse.

O documentário tinha um orçamento de R$ 70 mil, mas todos os envolvidos só conseguiram captar R$ 5 mil. O restante veio de parcerias, que a equipe teve de garimpar, para conseguir tirar o projeto do papel.

"Fizemos parcerias para gravar os depoimentos, para fazer a pós-produção de som e para elaborar o material de divulgação", lembrou o diretor. "Se não fosse pelas parcerias, o projeto não sairia do papel."

Para ler na íntegra a entrevista de Oliveira à Gazeta Maringá, clique aqui.

Outras estreias

A cidade terá, ainda, outras três estreias: o documentário iraniano Procurando Elly (2008), a ação norte-americana Invasão do Mundo: A Batalha de Los Angeles (2010) e a animação alemã Animais Unidos Jamais Serão Vencidos (2010) – este último, com exibição em 3D.

Confira locais e horários de exibição no Guia Gazeta Maringá.

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