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Os secretários municipais de Sarandi que não moram na cidade vão ter prazo de 60 dias para mudarem, definitivamente, ao município onde estão empregados. A emenda no projeto que pretende vetar os secretários "forasteiros" foi apreciada pelos vereadores nesta segunda-feira (26), em segunda discussão, e novamente a adesão à proposta foi unânime. Na prefeitura, além da assessora jurídica, cinco dos dez secretários não residem em Sarandi.

De acordo com o presidente da Câmara de Sarandi, Cilas Moraes (DEM), o projeto volta a ser apreciado na próxima terça-feira (3). "A proposta vai passar e segue para a sanção do prefeito Milton Martini (PP). Assim que for assinada, os secretários terão 60 dias para fazer as malas e morar em Sarandi. O domicilio eleitoral também deve ser na cidade", disse.

Segundo o vereador, quem não cumprir a lei deve ser exonerado. "Não é possível que um secretário do município não more na cidade onde atua. A sociedade precisa que eles fiquem aqui para que atendam aos pedidos da população", afirmou Moraes.

Toda a discussão foi levantada nos últimos dias, depois dos temporais que atingiram Sarandi. Vários moradores ficaram desabrigados e quem procurou ajuda junto aos secretários reclamaram que não os encontraram na cidade. Segundo o vereador Rafael Pszybylski, os secretários têm de morar na cidade para "sentir na pele" os problemas e tentar resolvê-los.

O secretário de urbanismo Bauer Pessini, funcionário do município há 25 anos, mas morador em Maringá, não concorda com a decisão dos vereadores. "Atendo a necessidade da população e tenho compromisso com o município de Sarandi", disse. A reportagem tentou entrar em contato com o prefeito Milton Martini para comentar a nova votação, mas ele não foi encontrado. Em entrevista concedida na semana, depois da primeira votação, o prefeito disse que se o projeto for sancionado, ele vai exonerar os secretários "forasteiros".

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