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Entidades integrantes do Comitê de Lutas contra Corrupção de Sarandi

- União das Associações de moradores (Unisam)

- Associação dos Jardins Panorama e Independência (AMJPI)

- Associação dos Moradores do Parque Alvamar 1

- Grêmio Estudantil do Colégio Estadual do Jardim Panorama

- Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Antonio Francisco Lisboa

- Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Olavo Bilac

- União Sarandiense dos estudantes Secundaristas (Uses)

- União Paranaense dos estudantes Secundaristas (Upes)

- União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes)

- União Paranaense dos Estudantes (UPE)

- União Nacional dos estudantes (Ubes)

- Juventude Revolução

- Assembléia Nacional dos Estudantes Livres (ANEL)

- Coordenação Nacional de Lutas (CONLUTAS)

- PSTU

- PCdoB

- PHS

- PCB

Descontentes com a administração do prefeito de Sarandi, Milton Martini (PP), representantes de pelo menos 14 entidades e quatro siglas partidárias decidiram se reunir e organizar uma manifestação. O evento, marcado para a manhã de sábado (20), pedirá a cassação de Martini e a realização de novas eleições no município.

De acordo com Alfredo Peres do Souza, um dos coordenadores da ação, a expectativa é de que o protesto reúna mais de mil pessoas. "A administração municipal está péssima e o descontentamento é geral. Precisamos fazer algo", afirmou o presidente da União Sarandiense das Associações de Moradores (Unisam).

Ainda segundo Souza, a decisão de realizar o protesto foi tomada durante uma reunião do Comitê de Lutas contra Corrupção, grupo criado ano passado durante a mobilização da sociedade contra a decisão de destinar o lixo de Maringá ao aterro de Sarandi. "Esse comitê será permanente e atuará como um observatório no município", explicou.

A passeata terá início às 10 horas, com saída do Parque Ipiranga. A reportagem do JM tentou ouvir Martini para comentar sobre a manifestação, mas não obteve contato.

Prefeito é investigado

Milton Martini é acusado de comprar, sem licitação, produtos agropecuários na loja do então chefe de gabinete da Prefeitura, Ailson Donizete de Carvalho, que se demitiu. São dez bombas para passar veneno e 150 litros de herbicida, que somam R$ 7,7 mil. Martini diz que não sabia que a loja era do funcionário e que já devolveu o dinheiro ao município.

Para investigar a denúncia, os vereadores de Sarandi montaram, no fim do ano passado, uma Comissão Processante (CP). Já foram ouvidas testemunhas de acusação e defesa, incluindo o próprio prefeito e também o deputado Reinhold Stephanes Júnior (PMDB), que o defendeu. A decisão de cassar o prefeito cabe aos vereadores e precisa ser tomada até o dia 5 de março.

Martini é investigado também na Justiça, acusado de outras irregularidades a frente da Prefeitura. Em dezembro, ele chegou a ser afastado do cargo pela Justiça, por supostamente estar coagindo funcionários públicos que são testemunhas dos processos. Dias depois, a decisão foi revertida e Martini retornou ao cargo.

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