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Lotéricas e terminais são alternativa para greve de vigilantes

Com a maior parte das agências e postos bancários fechadas hoje, por causa da greve dos vigilantes patrimoniais – responsáveis pela segurança das entidades financeiras, além das indústrias, comércios e órgãos públicos –, as opções para clientes de bancos se reduzem às lotéricas e terminais de autoatendimento, além da internet.

A paralisação deve provocar o desabastecimento de cédulas no sistema de caixas eletrônicos das agências, já que os carros-fortes não poderão descarregar. Os terminais localizados em shoppings, supermercados e postos de gasolina devem funcionar normalmente, pois são abastecidos por profissionais terceirizados.

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Muitas agências bancárias de Maringá e região não abriram na manhã desta terça-feira (1º), por causa da greve dos trabalhadores do Sindicato dos Empregos de Empresas de Segurança e Vigilância do Paraná (Sindesv), que começou nesta terça em todo o estado, e também foi aderida pelos vigilantes de Maringá.

Até por volta das 15k desta terça-feira (1º) o Sindicato dos Bancários de Maringá e Região (SEEB) informou que cerca de 35 das 64 agências de Maringá estavam fechadas. A expectativa do sindicato é que todas fechassem até a quarta-feira (2).

Segundo o presidente do Sindesv, em Maringá, José Maria da Silva, nenhum vigilante vai trabalhar. "Temos a adesão de quase 100% da classe em Maringá e região. Caso algum vigilante resolva trabalhar e a agência abra, vamos negociar com o vigilante. Mas, acredito que isso não vai acontecer. Se acontecer, até o fim da tarde paramos todas as agências."

"Sem os vigilantes não temos condições de trabalhar. Precisamos de, no mínimo, dois trabalhando para abrir uma agência pequena. Se a agência for maior, [precisamos de] mais vigilantes. Nesse caso, pelo que sei, eles realmente não vão trabalhar, e as agências de Maringá não vão abrir", falou o presidente do SEEB, Claudecir de Oliveira Souza.

A classe dos vigilantes é responsável pela segurança de todas as agências bancárias de Maringá e região e de algumas empresas privadas e estatais. Em Maringá, são aproximadamente 500 vigilantes, dentre bancos e empresas. Somando com a região, são aproximadamente 1,2 mil profissionais.

Negociações

Os patrões indicaram reajuste de atualização monetária de mais de 1% de aumento real, quando a classe pede o aumento real de 5% sobre o salário. Além do reajuste salarial, os vigilantes pedem 15% de adicionais de risco de vida e aumento do valor do vale alimentação para R$ 15.

Além de Maringá, os sindicatos de outras seis cidades do estado aderiram a greve estadual, entre elas: Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu, Pato Branco, Umuarama e Ponta Grossa.

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