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Além de alimento, leite materno funciona como remédio para os bebês prematuros

O banco de leite materno do Hospital Universitário (HU) de Maringá enfrenta uma dificuldade que está fazendo baixar o estoque disponível para os recém-nascidos. Embora haja várias mulheres querendo doar, o hospital não conta com veículo para buscar as doações.

Os bebês prematuros que podem ficar até meses na UTI neonatal precisam do leite como se fosse um medicamento. "É um remédio, que além de nutrir, ainda protege", disse uma enfermeira.

Valquíria Basso é uma mãe doadora. Ela amamenta o filho de uma semana, e o leite que sobra ela doa para os bebês que não conseguem mamar. "Tem mãe que não pode dar leite para o filho, então como estou aqui, resolvi doar", disse ela, em entrevista ao Paraná TV. O problema é que quando Valquíria deixar o hospital, as doações ficarão mais difíceis.

Em casa, as mães coletam o leite sozinhas, guardam no congelador e esperam que o carro do hospital passe para pegar a doação. O problema é que o banco de leite do HU nem sempre tem carro disponível para fazer a coleta.

"Nós temos um veículo e que não é exclusivo para buscas e as vezes a gente não consegue dar conta de toda demanda", disse Crhistyna Tavares, coordenadora do banco de leite do HU.

Por isso, o estoque que era de 300 litros por mês, baixou para 250 litros. A situação preocupa, já que o banco de leite do HU abastece UTI's neonatais de hospitais de 4 cidades da região.

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